De acordo com estes colegas de carreira que estão politicamente distantes de Aras na PGR por terem defendido a lista tríplice para a escolha do chefe do MPF, a ação, que apesar de tratar de um evento que contou com a presença do presidente da República, mas deixa-o longe de qualquer investigação, seria uma jogada no tabuleiro de xadrez em que o prêmio é a cadeira de Celso de Mello, no STF.
O ministro completará 75 anos em novembro, e o presidente Jair Bolsonaro fará sua primeira indicação à corte máxima do país.
Não é de hoje que Aras busca uma vaga numa corte superior. Ainda em 2013 disputou a cadeira que era ocupada por Cesar Asfor Rocha no STJ. Perdeu e viu o assento ser ocupado por Rogerio Schietti.Na avaliação deste grupo de procuradores, ter o controle de uma investigação de escopo amplo, e que em tese poderia levar a algum tipo de responsabilização do presidente caso fosse este o interesse, mais que uma mera ação judicial, seria um trunfo político.
Já o grupo ligado a Aras avalia que o presidente, por não ter pedido o fechamento das instituições em seu discurso, acaba por ficar de fora de algum escopo criminal, e por isso nenhum tipo de investigação sobre sua conduta foi promovida.
Fonte: https://www.buzzfeed.com/br/severinomotta/pgr-aras-bolsonaro?origin=shp
Já o grupo ligado a Aras avalia que o presidente, por não ter pedido o fechamento das instituições em seu discurso, acaba por ficar de fora de algum escopo criminal, e por isso nenhum tipo de investigação sobre sua conduta foi promovida.